11/26/2005 

Negatividade

Há que admitir que os estados derivados de algum período de tensão negativa são imensuravelmente produtivos.
Admito que sou "pro-mal" se é que isso interessa para alguma coisa ou me favorece de alguma forma. Mas é verdade, acho muito mais divertido ser pro-mal do que a favor do bem que é chato, monótono, picha-mole, previsivel e extremamente pouco criativo. O mal pode jogar sujo e enganar, trair, pecar, fazer batota, dizer caralhadas, rir na cara, apontar o dedo... Tem todas as vantagens do bem, mais as opostas que lhe falta. Daí nunca torçer pelos heróis nos filmes e sempre pelos vilões. O mal não conhece limites. É alucinantemente encoragante.

Sempre que estamos realmente fodidos com algo, em ódio, conflicto ou pura e simplesmente mal-dispostos existe uma predisposição natural para nos energizarmos e a força ser em maior abundância. Como se se tratasse de uma resposta da mente a dizer "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!". As maiores obras de arte retratam momentos de agonia, dor, sofridão, mau-estar e provocam uma reacção no público por isto mesmo: por confronto; isto é, dizem o mesmo: "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!".

É no mínimo curioso, pois quando tudo aparenta estar bem e em estado zen, um indivídio parece transformar-se numa lontra de contornos perfeitos, barriga cheia, cabeça vazia, mas num estado de passividade tal que enjoa só de olhar. Como se realmente estivessemos mais mocados do que acordados. E de que vale isso no mundo concreto? Não vale um chavo. Não se faz nada. Esquece-se facilmente...
Portanto, até tem a sua piada um gajo estar "com os azeites", que é como quem diz, acabou de ser mal-tratado, rebaixado, humilhado, fez figura de parvo, ou levou uma tampa. Faz bem à moral visto bem as coisas!

11/22/2005 

Sigur Rós - Is There Anybody In There?

Há qualquer coisa de subtil, gentil e extremamente sensível nos Islandeses Sigur Rós que os eleva a um patamar transcendental de beleza.
Os ritmos são lentos, as cadências progressivas e o ambiente carregado de um dramatismo frio que aquece a alma ao mesmo tempo que a melodia caminha numa direcção âmbigua vacilando entre uma felicidade profundamente contida e uma tristeza e melancolia demasiado ténue de suster. O concerto no Coliseu foi arrebatador. Um turbilhão de implosões e explosões onde a secção rítmica se fez sentir mais do que em qualquer registo estereofónico. O novo trabalho "Takk", parece seguir uma rota mais condensada fazendo lembrar uns Mogwai versão-orquestral que insistem em brincar nas sombras.
Sigur Rós são definitivamente uma banda que faz a diferença no panorama da música alternativa, e não é para menos! Visualmente são indescritíveis; talvez porque façam lembrar um estado de aparente passividade introspectiva, ou uma consciência do momento tão intelectualizada que deixe o ouvinte simplesmente desarmado e sem reacção. Os Sigur Rós são a musicalidade perfeita do "Confortambly Numb" dos Pink Floyd.

11/16/2005 

"The Cleansing" Theme

O silêncio é-me tão familiar.
O silêncio é-me tão familiar.
O silêncio é-me familiar.
Silênciar... O familiar.

Vamos andar e ver onde vamos parar
Vamos andar e VER... Onde vamos parar
Vamos andar e nunca vamos parar
Vamos andar, andar, andar e nunca parar
... De andar... andar... e nunca parar... De andar.

Why the do we keep searching for more?
Why the do we keep searching endlessly for more?
Why... Search... For more?
Why... Search?
Why... More?

E para evitar o loop o que fazer?

Somethings are better lefet unsaid
Some.. Things are better unsaid
Somethings are better unsaid

My only home is my mind. And my mind is a dirty place to live in.
My home is my mind. My mind is dirty.
My home is dirty and my mind is my home.
My home is my mind,,, My mind is dirty.

We are but a moving corpse, composed of cells that are constantly dying and regenerating,
We are but a moving corpse, composed of cells that are constantly dying and regenerating,
We are a corpse... Constantly dying and regenerating.
We are a corpse, composed of cells, constantly dying and regenerating

Acreditar numa ideia é por si só fazer com que ela exista.
Acreditar numa ideia é fazer com que ela exista.
Acreditar é fazer com que algo exista.
Acreditar numa ideia é acreditar que ela por si só exista.

E para evitar o loop o que fazer?

Vomitar de fora para dentro
Vomitar de fora para dentro
Vomitar de fora para dentro e de dentro para fora, e engolir e vomitar são apenas o inicio e o fim, de um processo ininterrupto

Nothing belongs to nobody
Nothing and nobody belong to on-one
Nothing is somebody who belongs to no-one

O meu bem-estar é o agora, e o agora é aquilo que eu quiser que seja.
O meu agora é aquilo que eu quiser que seja.
Bem-estar é AGORA, e AGORA é o que eu QUISER

O silêncio é-me tão familiar.
O silêncio é-me familiar.
Silênciar... O familiar.

Sou apenas um veículo da mente.
Sou apenas um veículo da mente.
Sou apenas UM dos veículo da mente.

E para evitar o loop o que fazer?

És o que és e continuarás a ser o que foste
Não sou quem fui, nem serei quem fui
Continuarei a não ser o que fui, e serei o que irá ser
Não continuarei a ser o que já fui

O silêncio é-me tão familiar.
O silêncio é-me familiar.
Silênciar... O familiar.

* * * * * *

Letra de fundo "Lembras-te de como eras?"
Tema composto aleatoriamente para ilustrar um projecto video de nome "The Cleansing".

11/11/2005 

The Seven Hermetic Principles

I. THE PRINCIPLE OF MENTALISM - "THE ALL is MIND; The Universe is Mental."

II. THE PRINCIPLE OF CORRESPONDENCE - "As above, so below; as below, so above."

III. THE PRINCIPLE OF VIBRATION - "Nothing rests; everything moves; everything vibrates."

IV. THE PRINCIPLE OF POLARITY - "Everything is Dual; everything has poles; everything has its pair of opposites; like and unlike are the same; opposites are identical in nature, but different in degree; extremes meet; all truths are but half-truths; all paradoxes may be reconciled."

V. THE PRINCIPLE OF RHYTHM - "Everything flows, out and in; everything has its tides; all things rise and fall; the pendulum swing manifests in everything; the measure of the swing to the right is the measure of the swing to the left; rhythm compensates."

VI. THE PRINCIPLE OF CAUSE AND EFFECT - "Every Cause has its Effect; every Effect has its Cause; everything happens according to Law; Chance is but a name for Law not recognized; there are many planes of causation, but nothing escapes the Law."

VII. THE PRINCIPLE OF GENDER - "Gender is in everything; everything has its Masculine and Feminine Principles; Gender manifests on all planes "

Hermes Trismegistus

 

Laranja Mecânica - Qual o Limite da Liberdade?

Banido em Inglaterra até à morte de Stanley Kubrick em 1999, "Laranja Mecânica" é provavelmente o primeiro filme a criar debate relativamente à forma como a violência é abordada no cinema, sendo a estética explicitamente livre e não obedecendo a qualquer tipo de padrões estabelecidos ou sequer justificados pelo autor.
Logo desde cedo, os críticos condenaram Kubrick e durante anos este pareceu indiferente ao facto de ter de assumir uma atitude explicativa ou mesmo moralista e psicológica quando na verdade o desafio do filme reside em deixar o espectador tomar uma posição a favor ou contra a personagem principal, um jovem delinquente, de nome Alex (Malcom McDowell) e os droogs, seus partners de crime, que formam um gang em constante procura por destruição.
Se existe um filme que descreve a mentalidade e caos pós-revolução sexual herdado dos anos sessenta, "Laranja Mecânica" é sem duvida o exemplo máximo. Na época seguinte, particularmente no final dos anos setenta, assiste-se a uma nova viragem no relógio humano, consumada por uma exploração vertiginosa dos tabus ligados ao corpo, à geração hippie e à afirmação desmedida do sexo e violência no cinema e artes experimentais. Igualmente, a nível social, assiste-se a um renovar de ideias liberais que o génio cinematográfico de Kubrick eleva ao cubo e não tem medo de mostrar numa obra marcadamente crítica e que subliminarmente vai dando umas facadas numa visão decadente da sociedade contemporânea.
Anthony Burgess, o autor do romance original escrito em 1962, descreve precisamente uma sociedade onde o crime e a injustiça parecem formar uma mescla que se auto-regenera através de acções recíprocas e interdependentes. Juntamente com Alex, o epicentro narrador do filme, o espectador encontra-se numa posição privilegiada de voyeur onde assiste avidamente ora através dos relatos de Alex na primeira pessoa, ou de uma forma omnipresente, a sucessivos espancamentos, violações e crimes que aos olhos do autor parecem a criação de perfeitas obras de arte. Contudo, a paixão suprema consuma-se a ouvir a "Nona Sinfonia" de Beethoven deliciosamente subvertida por Wendy Carlos na banda-sonora. Nesta insana boémia Alex é posteriormente abandonado pelos seus droogs e preso; sendo condenado a uma terapia de reabilitação, Ludovico, que o curará da sua rebelião e desejos anti-sociais.
Alex é submetido a uma droga, amarrado a uma cadeira onde permanece forçadamente de olhos abertos a assistir a filmes violentos enquanto ouve a sua amada "Nona Sinfonia" de Beethoven. Quase se poderia considerar obra do destino mas após breves sessões os resultados em Alex são de aparente nojo e convulsão com um simples pensamento sobre sexo, violência ou a "Nona".
Aaron Stern, o antigo presidente da Comissão de Classificaçã da MPAA, que também exerce psiquiatria, sugeriu que Alex representa o inconsciente: o homem no seu estado natural. Depois de lhe ter sido aplicada a "cura" Ludovico, ele ficou "civilizado", e a má disposição que se lhe segue pode ser vista como uma neurose imposta pela sociedade.
O que importa realçar em "Laranja Mecânica" não é a glorificação da ultra-violência existente nas personagens que dão vida a esta história ou o brilhante papel de Malcom McDowell, mas sim os tópicos aqui abordados em paralelo e que parecem ecoar ainda hoje, praticamente três décadas mais tarde. A liberdade física e mental é algo que qualquer homem procura preservar e a escolha de valores próprios dita qual a fronteira ética e moral permitida entre a decisão consciente de um individuo e dos seus actos e a confrontação com modelos de justiça inseridos em sistemas já de si corruptos por natureza.
"Quando um homem deixa de poder escolher, deixa de ser homem", este é o mistério a ser revelado em "Laranja Mecânica" e que explora a variedade da condição humana. Kubrick recusa-se a tomar um partido emocional e a querer fazer passar um código de conduta, logo o espectador é forçado a manter-se fiel à sua própria opinião enquanto assiste ao filme, e isto provoca uma confrontação pessoal constante fazendo de "Laranja Mecânica" um filme desorientador e uma experiência fora do vulgar.
O tom de paródia sarcástica em que Kubrick investiu mostra a força de uma natureza maléfica que não consegue ser transgredida obstante de lavagens cerebrais e métodos de choque extremos. A essência de um indivíduo é marcada por afirmações de diferentes ordens, sendo a violência o sexo e as artes alguns dos catalisadores encontrados por Alex para se afirmar e fazer valer o seu ímpeto carnal e personalidade irascível.
"Laranja Mecânica" invoca também a ideia da possibilidade de um mundo sem violência, um futuro utópico onde não existe nada para além de opressão, revolta e oportunismo, rejeitando assim uma sociedade onde o conflicto é livre de ser questionado. O filme centra-se ainda na esperança de uma civilização passível de ser aperfeiçoada, conceito que a indústria cinematográfica e os grandes estúdios podem optar por mostrar sendo que são um veículo numa posição inquestionável de comunicação com as grandes massas, no entanto esta filosofia nunca poder· servir como instrumento de mudança concreta no mundo real pois esta evolução depende apenas e somente do indivíduo e da sua consciência.

11/08/2005 

Sincronicidade: Type I Error or A Touch Of Medieval Darkness?

Têm-se passado demasiados acontecimentos que me deixam perplexo e como tal necessito de formular um principio de Sincronicidade sem qualquer reflexão pre-concebida, so here we go:
Existe uma disfunção temporal quando presenciamos uma sincronicidade no espaço onde habitamos. Como se houvesse uma ruptura que liga uma determinada alteração interna com outra externa, como se de facto se tratasse de um acontecimento paranormal ou telepático onde as mudanças interiores, derivantes de um momento de criatividade ou mudança, ganhassem forma no mundo da matéria.
Pois bem, isto pode bem ser um traço de loucura aparente, quiça a fina linha que divide socialmente o individuo da sanidade e da loucura de estar dotado de uma criação ilimitada e sem fronteiras pre-concebidas.
Diria que consideramos os génios de loucos porque eles conseguem "partir" caminho com as convenções do tempo onde habitam retratanto mensagens intemporais que como tal representam arquétipos no colectivo insconsciente que todos carregamos e com as quais nos identificamos.
Penso que atribuimos uma importância grandiosa a momentos de Sincronicidade nas nossas vidas porque não compreendemos estes momentos como a outra face da não-Sincronicidade. Passo a explicar: tal como existem estados contraditórios de loucura/sanidade, ou de normal e paranormal, o mesmo se passa com padrões de comportamento previsiveis e momentos de sincronicidade abrupta e aparentemente irracional.
Se entendemos e estebelecermos uma realidade onde criamos padrões de bem e mal, aceitando-os como tal, o mesmo seria "normal" de acontecer com actos de extravasão da realidade através de acontecimentos interligados ou casuais e outros simplesmente previsiveis.
Quando falei numa linha ténue entre ser louco e génio, é óbvio que parto do principio que na realidade esta fronteira é estabelecida meramente por regras sociais de não aceitação do que o louco tem para mostrar. Galileu, Einstein, Freud ou Nietzsche, todos senhores decisivos para conclusões cientificas e filosóficas que são bases para estudos actuais foram no seu tempo considerados loucos, porém hoje em dia relatamos o assunto com aparente normalidade. O desconhecimento cientifico e comprovado das causas de Sincronicidade levam a que se entenda a mesma de uma forma similiar, ou seja, considerando-a como um acto de loucura, ocultismo, misticismo, obra do diabo, seja o que for. É o fruto da repressão medieval a vir ao de cima actualmente? Talvez, é cedo para responder.
A verdade crua e nua é que o homem civilizado actual parece negar o facto de determinados acontecimentos e manifestações materias serem pura invenção humana e como tal não existem ou preduram no mundo interior que continua a existir invariavelmente de tudo o resto. O legado interior torna-se genético e é ininterrupto, por oposição ao legado da criação humana, e das chamadas "bengalas" que suportam a interacção com a realidade exterior.
Consequentemente, noções de espaço e tempo e devem ser abandonadas e postas em causa. O tempo não existe, o dinheiro não existe. Todas as grandes forças das quais dependemos são meramente bengalas que nos sustentam e que bem ou mal vão servindo o seu propósito agora, mas que irão ser transformadas em frustrações e que com o passar do tempo acabam por deixar de ter significado, porque são, tal como disse, meras criações sem propósito "maior" para o desenvolvimento humano.
Uma prova de que de facto existe Sincronicidade e que esta não é fruto de loucura, é que existe a sua negação a não-Sincronicidade. Logo, se a contrariedade de algo existe é por existe a aceitação da origem. Quando Nietzsche afirmou que "Deus Morreu" este não estava mais do que a derrubar fronteiras religiosas mas a aceitar a existência das mesmas para as poder derrubar e confrontar; para poder melhorar a compreensão e o legado, com todos os seus defeitos, que a religão deixou cimentada na psique humana. Quando falo deste assunto religioso recordo-me sempre da confrontação que faço a pessoas que se consideram Ateus, explicando que o verdadeiro Ataísmo no sentido literal do termo não é possível pois iria envolver um desconhecimento total e completo da existência de Deus, e o que na realidade se passa é que estas pessoas têm de aceitar Deus para o poderem negar ou não-aceitar, logo trata-se de uma crença só por si. É de facto uma não-aceitação mais do que outra coisa qualquer.
Mas existe algo de maior, que sobrevive para além das criações humanas, e essa "coisa" é a que merece ser trabalhada e conservada pois servirá de alimento para quem nos irá substituir e para a vida do homem além-corpo. As acções são mais importantes que as palavras por esta mesma razão, porque sobrevivem num plano inconsciente onde por vezes a aparência da linguagem não atingue.
A Arte é para mim a forma escolhida para viver e a qual considero a mais aparente de reconhecer e compreender nesta "coisa" maior que rege e provém o individuo de crenças e força interior. A Arte alimenta o espirito pois tem como objectivo desconstruir as noções aparentes de apreciação do real pondo em causa a percepção e interiorização do mundo em que vivemos. Se não houver um factor de confrontação pessoal e de choque é porque honestamente não se trata de uma obra de Arte mas sim de uma repetição ou algo desprovido de qualquer interacção Artística. Uma coisa é Arte, outra é entertenimento.
Mas voltando à Sincronicidade: o que é importante reter nesta temática são os sinais que interpretamos do mundo exterior como meras coincidências acredito serem reflexões directas de mudanças comportamentais (portanto exteriores) e mentais (interiores) ligadas a actos de criatividade, expansão e desenvolvimento pessoal. Por isso, há que ler a Sincronicidade como uma evolução do estágio estanque do homem civilizado dos anos 2000. A Sincronicidade é um aspecto positivo e que mais do que interpretado deve ser assumido como um passo no caminho correcto para a libertação da mente e do espírito. A Sincronicidade não é um erro espacio-temporal ou mera coincidência, é precisamente as duas coisas. Sincronicidade é abandono das ligações afectivas e padronizadas que temos com o mundo exterior, é portanto um avanço na compreensão e estudos das épocas vindouras. Abriar portas a estes acontecimentos é aceitar a consciência de que tudo está ligado e nada acontece sem um motivo de aprendizagem maior, é compreender que a aceitação da Sincronicidade é a abertura para o desbloqueio de preconceitos passados e compreensão de loucuras actuais. É compreender que somos as maiores obras de Arte vivas e que temos ao nosso poder a força de intervir e provocar mudanças e influência ao nosso redor. Abrir portas à Sincronicidade é permitir que os conhecimentos Esotéricos se fundam e reconciliem com os Científicos para assim penetrarmos num nível de realidade livre onde operam as não-diferenças e o tão desejado equilibrio e paz humana.

11/04/2005 

Manifesto

Fim à razão cíclica e inteligência passiva!
Que se quebrem definitivamente os elos que nos ligam temporalmente à memoria e assim limitam o comportamento instintivo e de natureza livre e nobre.
Que se possa falar sem conceitos criando imagens e simbolos de associação arbitrária.
Libertar a comunicação do casulo chamado linguagem.
Libertar a mente dos padrões antepassados e erradamente repetidos
Libertar o sexo da rigídez da cama e da ausência de gestos conscientes
Libertar o viver repetitivo e agoniante até à medula
Fim ao enclausoramento e morte do homem civilizado!