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2/23/2008 

Escrita

Tenho de admitir que há algo na escrita que preservo como um sentimento de escape interior em relação ao que me oprime ou magoa.

Como se a escrita fosse o ponto-de-partida após a desilusão ou mágoa.

Um dia hei-de escrever algo maior, "O Livro", o tal que aos poucos nasce dentro de mim sem eu saber onde ele está. E o que me assusta neste pensamento é não saber se o vou conseguir escrever com ou sem o impulso do desgosto e da natureza da desgraça.
Quem sabe o resultado não é precisamente uma ode à natureza dual e repetitiva do ser humano?

Livros, palavras, revistas, bibliotecas, silêncio, paz, hermetismo, obscurantismo, desgraça... São coisas que me atraem profundamente. Porquê? Será o conforto da solidão? A antecipação de um futuro incerto? A grandiosidade do mundo interior e das ideias?

Estou contente por estar de volta a este diário absurdo.