Negatividade
Há que admitir que os estados derivados de algum período de tensão negativa são imensuravelmente produtivos.
Admito que sou "pro-mal" se é que isso interessa para alguma coisa ou me favorece de alguma forma. Mas é verdade, acho muito mais divertido ser pro-mal do que a favor do bem que é chato, monótono, picha-mole, previsivel e extremamente pouco criativo. O mal pode jogar sujo e enganar, trair, pecar, fazer batota, dizer caralhadas, rir na cara, apontar o dedo... Tem todas as vantagens do bem, mais as opostas que lhe falta. Daí nunca torçer pelos heróis nos filmes e sempre pelos vilões. O mal não conhece limites. É alucinantemente encoragante.
Sempre que estamos realmente fodidos com algo, em ódio, conflicto ou pura e simplesmente mal-dispostos existe uma predisposição natural para nos energizarmos e a força ser em maior abundância. Como se se tratasse de uma resposta da mente a dizer "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!". As maiores obras de arte retratam momentos de agonia, dor, sofridão, mau-estar e provocam uma reacção no público por isto mesmo: por confronto; isto é, dizem o mesmo: "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!".
É no mínimo curioso, pois quando tudo aparenta estar bem e em estado zen, um indivídio parece transformar-se numa lontra de contornos perfeitos, barriga cheia, cabeça vazia, mas num estado de passividade tal que enjoa só de olhar. Como se realmente estivessemos mais mocados do que acordados. E de que vale isso no mundo concreto? Não vale um chavo. Não se faz nada. Esquece-se facilmente...
Portanto, até tem a sua piada um gajo estar "com os azeites", que é como quem diz, acabou de ser mal-tratado, rebaixado, humilhado, fez figura de parvo, ou levou uma tampa. Faz bem à moral visto bem as coisas!
Admito que sou "pro-mal" se é que isso interessa para alguma coisa ou me favorece de alguma forma. Mas é verdade, acho muito mais divertido ser pro-mal do que a favor do bem que é chato, monótono, picha-mole, previsivel e extremamente pouco criativo. O mal pode jogar sujo e enganar, trair, pecar, fazer batota, dizer caralhadas, rir na cara, apontar o dedo... Tem todas as vantagens do bem, mais as opostas que lhe falta. Daí nunca torçer pelos heróis nos filmes e sempre pelos vilões. O mal não conhece limites. É alucinantemente encoragante.
Sempre que estamos realmente fodidos com algo, em ódio, conflicto ou pura e simplesmente mal-dispostos existe uma predisposição natural para nos energizarmos e a força ser em maior abundância. Como se se tratasse de uma resposta da mente a dizer "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!". As maiores obras de arte retratam momentos de agonia, dor, sofridão, mau-estar e provocam uma reacção no público por isto mesmo: por confronto; isto é, dizem o mesmo: "vá estúpido, mexe o cú e faz qualquer coisa!".
É no mínimo curioso, pois quando tudo aparenta estar bem e em estado zen, um indivídio parece transformar-se numa lontra de contornos perfeitos, barriga cheia, cabeça vazia, mas num estado de passividade tal que enjoa só de olhar. Como se realmente estivessemos mais mocados do que acordados. E de que vale isso no mundo concreto? Não vale um chavo. Não se faz nada. Esquece-se facilmente...
Portanto, até tem a sua piada um gajo estar "com os azeites", que é como quem diz, acabou de ser mal-tratado, rebaixado, humilhado, fez figura de parvo, ou levou uma tampa. Faz bem à moral visto bem as coisas!
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