« Home | Abismo » | Resumo Semestre » | "Identidade" » | Nada Pujante » | Sunday, Bloody Sunday » | Light Against Time - Novidades! » | Venha a Nós o Vosso Reino » | E assim vamos... » | Aniquilação do Ego - 1ª Lição: Identificar o sacan... » | Argento - Sonhos Macabros » 

2/23/2008 

The Pen is Mightier than the Sword

Não acredito em pessoas iluminadas ou com dons divinos, mas acredito na verdade.
Acredito de um modo muito pessoal que podemos todos ser melhores pessoas e acima de tudo mais sinceros connosco próprios.
Não é fácil mantermo-nos irrevogavelmente em verdade.
Primeiro é necessário entendermo-nos. A um nível pessoal e íntimo, e isto é um processo de vida, e depois a um nível colectivo.

Quando penso na verdade - enquanto conceito/manifestação - penso também em leveza, liberdade (daquela equilibrada, pouca espalhafatosa) e em concentração.
Acho que palavras e actos devem andar de mãos dadas. O importante é medir o grau de acção mais do que o verbal, porque dizer e falar é um bocado um acto de construção e de fumentar vontade de acreditar. Se falar for mais do que isso é dispensável e inútil.
Mas depois de acreditar é preciso agir, é preciso ser.
E basta ser corajoso para ser feliz.

Às vezes penso sobre a origem da dor e da angústia. De todos os sentimentos que levam as pessoas a agir de forma não-pensada, não concentrada, de não verdade.
A sensação que tenho é que a dor está intimamente ligada com o esquecimento e com o medo. Como se se tratasse de um mecanismo interno - ou talvez global - que transmitisse um aviso ao emissor dizendo-lhe algo como "olha, esqueceste-te daquela promessa que tinhas feito." ou "atenção: estás a entrar numa espiral de possível engano". E então a dor aparece como consequência desse esquecimento.
Porque à partida, ao nível de ADN é como se já tivessemos uma vida toda projectada e traçada à nossa frente. É uma questão de a aceitar ou querer melhor para nós mesmos. E se formos construindo algo melhor do que nos está predestinado, vai-se subindo na cadeia de auto-inteligência ou de sofisticação da vida. Penso que depois é quase inevitável a pessoa esbarrar-se com o conceito de verdade e a humildade e força que esta contém.

As palavras, o falar e os sentimentos que estas carregam são chaves para chegar ao outro. Podem ferir como uma faca, ou podem ir directas à alma e provocar mudanças.
A escolha é pessoal e intransmissível.
Não custa absolutamente nada viver a vida de uma forma construtiva e trabalhar o bem-estar e boa disposição à nossa volta.
Complicações, desgostos e azares são como especiarias arrastadas pelo vento às quais podemos dar importânia ou simplesmente investir tempo, esforço e ideias em algo maior: como ser verdadeiro, e simplesmente estar bem e em paz consigo mesmo. That's all it matters.