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10/21/2006 

Sonhos 21.10.06

Sonho 1
Uma casa. Ambiente familiar. Visito algum amigo. Artista. Músico? Talvez. Visita casual que acaba comigo passando a noite lá e vaguando até à cozinha. Não me recordo a razão ou propósito da intenção de ali estar. Recordo-me de manhã haver uma transposição ou troca desse amigo para alguém mais velho e mais popular, como um cantor folclórico qualquer. Vagueio novamente pela casa mas desta feita com uma prespectiva de realizador, como se estivesse a fazer uma pré-reperage do local para filmar ali um video. Observo pelo interior o páteo solarengo lá fora que transmite uma sensação etérea e imaculada. Uma aura de transcendência no ar. Despeço-me e vou embora.

Sonho 2
Encontro-me a sair de algum lugar. Provavelmente a casa do sonho anterior. Estou no exterior, como que no meio de umas montanhas esverdeadas e altas. Começo o meu trajecto sem rumo. Vagueio contemplando a natureza majéstica e enaltecedora. A meio do caminho reparo que do outro lado da montanha está um homem de ar comprometedor a utilizar um objecto metálico cilindrico para forçar a fechadura de uma porta. Presencio o assalto e sinto-me perturbado por tal atitude. Preocupa-me também que ele me tenha visto e que passe a ser cúmplice. Continuo o meu caminho e mais à frente vejo o mesmo homem do outro lado da montanha a repetir a mesma acção mas desta vez é avistado por uma pessoa local que ele acaba por matar por ter presenciado a cena. Neste ponto tanto eu como o assaltante/assassino sabemos um do outro e o confronto é inevitável. Tento acelarar o passo e fugir, escapar-me daquela situação na qual me vi inserido sem ter tido escolha. Fui cúmplice de um crime no qual não participei mas passei a ter uma parte de culpa. O fulano segue-me e quer-me matar. A única escapatória é fugir e nem sequer penso no confronto por considerar que ele age meramente por impulso e de uma forma obsessiva.
Ao descer uma enconsta da montanha vejo finalmente a minha salvação: uma entrada para uma "nave" similar a um auditório/anfiteatro completamente construido em madeira no qual vou entrando e se vão abrindo portas à minha frente. Portas que se abrem na horizontal e vertical, um ambiente muito sci-fiction apesar de ser tudo em madeira. Chego então a uma sala que sei ser a sala-mãe, a principal que comanda a "nave". E assim consigo fugir.