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6/08/2005 

Tabuleiro de Xadrez

Um dia beijo a boca da cobra e no dia seguinte a cauda.
Qual é o motivo? O que é que tenho a aprender com isto?

Acordei desanimado.
Sinto que me deitei e adormeci de olhos abertos.

É nestes dias que ponho em causa o movimento das coisas. Se sou eu que controlo os acontecimentos à minha volta ou sou mero fantoche a quem crescem cordas nos braços de um dia para o outro?
Não dou permissão para ser vivido mas também não acredito em remar contra a maré.

Fico na encruzilhada parado. Logo eu que sei sempre para onde vou!

Devo acreditar perdidamente que "as coisas são assim"?
- Não!

Irei esperar para saber se amanhã beijo a boca da cobra ou a cauda?
Ou farei a escolha antes do tempo excluindo as possibilidades que possam surgir?

O comboio não para.
Vou seguir caminho ao lado da linha, logo se vê onde irei parar.

Tudo se irá resolver, I'm on the right track.
Antes assim. . .

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