« Home | Passeio » | Casamento » | Contador + Comments » | Mudanças » | Foresight » | Fome » | Vómitos de Angústia » | Solidão V2.0 » | Danças com Livros » | Especial » 

5/18/2005 

Morre Contigo

Pensar, entrar e parar
Estás a cair no erro de não te matar
Bem por dentro, junto de ti
Encontras-te longe, ou apenas aqui?

Perdido ou encontrado
Não importa nada se estás centrado
Sobre ti, ou sobre o mundo
Não ficar por menos sem ir lá ao fundo

Aceita agora que és o que não tens
E tudo o que não tens te tem a ti.
Se não tiveres, não precisas de ser.
Tu não precisas de ser nada, já o és.
Já tens tudo. Sempre tiveste

Vês no outro
O que não vês em ti
Queres-te igual
Mas isso não tem fim

O outro é diferente
E bem maleável
Para que interessa se é alterável?

Solta-te
Descontextualiza-te
Desidentifica-te
Não pertences a ti mesmo
Nada te pertence

És o que és, e continuarás a ser o que foste.
Não interessa quem és, e o que foste continuará...
Interminavelmente bloqueado sobre ti mesmo.
Morre agora, acompanhado contigo próprio.