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5/13/2005 

Vómitos de Angústia

Mãos porcas apertam com força a boca o nariz e os olhos.
Uma mordaça e um punho cerrado.
Empurrão violento contra o canto e dois pontapés nos rins.
Gritos de dor.
Agarra os cabelos e queima-os enquanto puxa e ri.
Cuspidela no peito.
Masturba-se e olha a outra pessoa em sofrimento.
Esfrega o sémen nas calças e avança com olhos embriagados e a breguilha aberta.
Roça-se e dança entre a parede e o outro corpo.
Ri-se consigo próprio e range os dentes de raiva e prazer.
Punho fechado bate com força na cabeça.
Gritos de raiva e nojo.
Dá-lhe a cheirar a mão esporrada e suja
Um murro bem no meio do nariz
Apalpadelas e beliscões na barriga e rabo
Gritos de desespero.
Impotência muda.
Cheiro a suor e sexo
Vómitos de angústia.
Força. Imposição. Poder.
Outra investida com as mãos asquerosas
Punho fechado bate com força na cabeça.
Outra dança porca
Ri-se consigo próprio e range os dentes de raiva e prazer.
Nojo de ser vivo
Repugnância de ser humano
Vómitos de angústia.
Vómitos de angústia.
Vómitos de angústia.
Impotência muda.
Dá-lhe a cheirar as mãos esporradas
O estômago contorce-se e as tripas viram-se
Repugnância de ser humano
Nojo de sentir
Punho fechado bate com força na cabeça.
Vómitos de angústia.
Vómitos de angústia.
Vómitos de angústia.
Ri-se consigo próprio e range os dentes de raiva e prazer.
Uma mordaça e um punho cerrado.
Força. Imposição. Poder.
Nojo de ser vivo
Medo de sentir