Medo
O sentimento de medo e antecipação é tão próximo e inacreditável como o de génio e loucura.
Não se pode fugir ao medo.
Não vale a pena contornar, saltar por cima, ignorar, fingir, etc etc.
Também não resulta pensar que o medo não exerce poder se não lhe atribuirmos poder. É mambo-jambo. O medo está presente insconcientemente e virá ao de cima quando tiver de acontecer.
A expressão é mesma essa "vir ao de cima". O medo precisa de ser exorcizado, cuspido, tomado pelos cornos, expurgado. Só assim é ultrapassado. E não vale de nada fugir com o rabo à seringa, o que tem de ser tem de ser e tem muita força. Por isso é de certa forma um masoquismo que exercemos connosco próprios ao não lidarmos com o medo. Sabemos que algo está para acontecer e continuamos a empurrar uns dias para a frente, ou a tentar contornar a situação.
A melhor solução é aceitar que se tem medo, abraçar a ideia, e arranjar uma solução.
Basicamente, há que lidar com o medo de uma forma prática e descartável. Que fique claro para cada um.
Toda a gente sente medo a determinada altura da vida, there's nothing wrong with that. Admitir que se tem medo não põe em causa a emocionalidade da pessoa, a força, nem a sexualidade. É bonito ver pessoas com coragem e honestidade a admitirem o que sentem; é um gesto de louvar.
O que também precisa de ser modificado é a atitude em relação ao medo.
O sentimento de medo provém de mecanismos de defesa pessoais que se sentem ameaçados, são perigos exteriores ou mudanças, traumas, ou conflictos pessoais ou interpessoais que precisam de ser resolvidos, e deste assalto ao individuo gera-se um desconforto, violação e mau-estar. Ninguém gosta de se sentir assim a menos que tenham outros problemas ainda maiores.
A coragem, da outra face da moeda, é a purificação pós-medo. Como se acabassemos de limpar o filtro da mente e do espírito. E quando se faz uma limpeza o sistema funciona muito melhor. As engrenagens ficam oleadas, a cabeça funciona de forma limpa e despegada de bloqueios, preconceitos, entraves, receios. Reage-se de forma clara, concisa e objectiva. Consegue-se chegar ao cerne da questão de forma clara e sem rodeios.
É isso que é preciso fazer constantemente, ser verdadeiro e lidar com as coisas como elas são. E as coisas são tão simples!
Tomar uma decisão, escolher um caminho, tomar uma opção são dos momentos mais corajosos e gratificantes que uma pessoa pode ter.
Não há que ter medo de escolher e mudar de trajecto na vida. Onde hoje há água amanhã poderá haver apenas terra, não vale de nada mantermo-nos agarrados a nós mesmos quando o universo continua a girar, criamos fixações pessoais que nos constringem e dificultam avançar.
Tudo é mutável, tudo é alterável, tudo tem retorno, inclusivé o medo, um sentimento tão subjectivo.
Não há que ter medo de enfrentar um familiar, amigo, colega de trabalho. Quando as coisas são postas cá para fora deixam de nos perturbar. Como se tivessemos gás tóxico na cabeça e pulmões e quando se decide tomar uma decisão e falar, e agir, esse gás-tóxico é expelido e o problema passa para a atmosfera, descarregamos aquele peso das nossas costas e passará para outro ambiente, para outra pessoa, ganhará outra forma.
Todos nós temos "problemas". Não se ganha nada é em ver nesses problemas perigo e medo. Pelo contrário, estamos a alimentar o problema na nossa cabeça e a gerar mais obstáculos. E mais uma vez repito, não vale a pena saltar por cima do medo, porque mais à frente vai haver outro medo, e pode bem ser o mesmo mas com outro uniforme.
A solução não é fugir, é compreender, abraçar a ideia de medo e solucioná-la no presente momento da melhor forma que se encontrar.
Não se pode fugir ao medo.
Não vale a pena contornar, saltar por cima, ignorar, fingir, etc etc.
Também não resulta pensar que o medo não exerce poder se não lhe atribuirmos poder. É mambo-jambo. O medo está presente insconcientemente e virá ao de cima quando tiver de acontecer.
A expressão é mesma essa "vir ao de cima". O medo precisa de ser exorcizado, cuspido, tomado pelos cornos, expurgado. Só assim é ultrapassado. E não vale de nada fugir com o rabo à seringa, o que tem de ser tem de ser e tem muita força. Por isso é de certa forma um masoquismo que exercemos connosco próprios ao não lidarmos com o medo. Sabemos que algo está para acontecer e continuamos a empurrar uns dias para a frente, ou a tentar contornar a situação.
A melhor solução é aceitar que se tem medo, abraçar a ideia, e arranjar uma solução.
Basicamente, há que lidar com o medo de uma forma prática e descartável. Que fique claro para cada um.
Toda a gente sente medo a determinada altura da vida, there's nothing wrong with that. Admitir que se tem medo não põe em causa a emocionalidade da pessoa, a força, nem a sexualidade. É bonito ver pessoas com coragem e honestidade a admitirem o que sentem; é um gesto de louvar.
O que também precisa de ser modificado é a atitude em relação ao medo.
O sentimento de medo provém de mecanismos de defesa pessoais que se sentem ameaçados, são perigos exteriores ou mudanças, traumas, ou conflictos pessoais ou interpessoais que precisam de ser resolvidos, e deste assalto ao individuo gera-se um desconforto, violação e mau-estar. Ninguém gosta de se sentir assim a menos que tenham outros problemas ainda maiores.
A coragem, da outra face da moeda, é a purificação pós-medo. Como se acabassemos de limpar o filtro da mente e do espírito. E quando se faz uma limpeza o sistema funciona muito melhor. As engrenagens ficam oleadas, a cabeça funciona de forma limpa e despegada de bloqueios, preconceitos, entraves, receios. Reage-se de forma clara, concisa e objectiva. Consegue-se chegar ao cerne da questão de forma clara e sem rodeios.
É isso que é preciso fazer constantemente, ser verdadeiro e lidar com as coisas como elas são. E as coisas são tão simples!
Tomar uma decisão, escolher um caminho, tomar uma opção são dos momentos mais corajosos e gratificantes que uma pessoa pode ter.
Não há que ter medo de escolher e mudar de trajecto na vida. Onde hoje há água amanhã poderá haver apenas terra, não vale de nada mantermo-nos agarrados a nós mesmos quando o universo continua a girar, criamos fixações pessoais que nos constringem e dificultam avançar.
Tudo é mutável, tudo é alterável, tudo tem retorno, inclusivé o medo, um sentimento tão subjectivo.
Não há que ter medo de enfrentar um familiar, amigo, colega de trabalho. Quando as coisas são postas cá para fora deixam de nos perturbar. Como se tivessemos gás tóxico na cabeça e pulmões e quando se decide tomar uma decisão e falar, e agir, esse gás-tóxico é expelido e o problema passa para a atmosfera, descarregamos aquele peso das nossas costas e passará para outro ambiente, para outra pessoa, ganhará outra forma.
Todos nós temos "problemas". Não se ganha nada é em ver nesses problemas perigo e medo. Pelo contrário, estamos a alimentar o problema na nossa cabeça e a gerar mais obstáculos. E mais uma vez repito, não vale a pena saltar por cima do medo, porque mais à frente vai haver outro medo, e pode bem ser o mesmo mas com outro uniforme.
A solução não é fugir, é compreender, abraçar a ideia de medo e solucioná-la no presente momento da melhor forma que se encontrar.
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