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12/07/2005 

MDMA

MDMA (ecstasy) é uma droga que gera empatia.
Ingerida via oral, sensivelmente meia hora depois os efeitos começam sentir-se e traduzem-se num estado de relaxe, auto-aceitação, conforto, desinibição e calor corporal.
A primeira reacção é por vezes de cagar. O corpo sente-se relaxado e como tal dá vontade de expelir qualquer sensação de desconforto.
As pupilas aumentam. A pessoa fica "aware" e centrada.
Cerca de 45/60 minutos depois a pessoa sente-se à vontade para falar descontraidamente e com um sentido de hiper-realismo que não abunda no quotidiano. MDMA é portanto uma droga que pode e deve ser usada para fins psico-terapeuticos, desbloquear comportamentos prejudiciais ao nível social/relacional e expandir a mente e atitudes com o propósito de melhorar a conduta humana em toda a sua amplitude.
MDMA é uma anfetamina que não causa dependência física mas que deixa a pessoa num bom humour e que como tal apetece repetir a experiência com fins recreativos.
Quando digo bom humour não falo em gargalhadas idiotas, mas sim numa sensação de compreensão "inwards" que nos leva a abrir de dentro para fora lidando com as merdas que tanto se tentam enterrar.
A percepção visual e auditiva é passível de ser alterada (parte da composição deriva de um alucinógenico), assim como o batimento cardíaco aumenta o que habitualmente gera uma certa antecipação e inquietação levando a que o utilisador lhe apeteça mover-se, dançar, mudar de divisão ou simplesmente deitar cá para fora algo que lhe incomode.
É uma droga social. Gera compreensão, carinho, empatia.
No fim dá sono. Um sono pacífico e que limpa o corpo.